VOO SOLITÁRIO
- Sérgio Sousa
- 11 de mai. de 2022
- 1 min de leitura
Assim concluo Todos os Amores 6 (TDA 6), décimo livro de poesias,

dedicado ao meu pai. Daqui para frente, será surpresa para todos, inclusive para mim. Abraços!
Vivemos incertezas e tempos desafiadores, os sonhadores
Continuam intrépidos como os aviadores, motores de avião
Que sustentam seus voos e acrobacias, percorrendo bacias
E planícies, superfícies das mais diversas, água, terra e céu.
Não se importam se dizem estarem fora da realidade, amam
O que fazem e não escondem, respondem por conveniência,
Ajustam a frequência e fingem perda de contato, este espaço
Merece silêncio, a companhia de pássaros e aves, nada mais.
As palavras agridem e afagam, conforme a ocasião, haverão
De ser melhor empregadas, tão logo usadas para outros fins,
Enquanto isto, vive-se a solidão, a amplidão, o vento, nuvens
Carregadas e prontas para explodir gotas de chuva e tristeza.
A natureza merece contemplação, um pedido de perdão e dó,
Pelo que tem passado, ao seu lado estão os loucos solidários
Que se apaixonaram por tudo que proporciona, quem acionou
A turbina ouviu o chamado, encontro marcado, é bom lhe rever.
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