SEM RODEIOS
- Sérgio Sousa
- 27 de set. de 2021
- 1 min de leitura
Existe um tempo quase interminável entre concluir um livro e vê-lo publicado. Enquanto não são impressos: Todos os Ventos, Rastros do Tempo e Todos os Amores 5, vou trabalhando em: Todos os Mares.

Sua abordagem foge do convencional, nenhum mal,
Apenas causa estranheza, mas, beleza, achei legal,
Pulou os rodeios, não esperou galanteios, foi direta,
Ligou a seta, passou feito bala zumbindo no ouvido.
Virei objeto refletido no teto com as costas na cama,
A cabeça na lua talvez não diferencie a companhia,
Quem sabe um verso disperso entre inúmeros sons
Contribua, me inclua na sua lista de diversões atual.
Não rolou dinheiro, só o travesseiro suado e largado
Entre copos sujos e garrafas ao meio, sobrou receio
Na hora de dividir a conta, uma ponta de melancolia
Por representar muito pouco após me dar por inteiro.
Nada de beijo de despedida, só a pressa do ponteiro
Ditando o ritmo dos passos devassos e que sumiram
No meio de banhistas e turistas que curtem o feriado,
O chope gelado e alguém disponível para um passeio.
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