PÉS DESCALÇOS
- Sérgio Sousa
- 14 de out. de 2021
- 1 min de leitura
Mais estimulante do que a proximidade do término de um livro é a escolha do próximo título. Sugestões? Mais uma de Todos os Mares. Abraços!

Apareceu de toalha só para ver se espalha sedução na mente,
Não se ressente de pequenos pecados e dos olhares trocados
Quase instantaneamente, pressente acuado um desejo velado.
Parece coisa armada ou se faz de dissimulada, que crueldade,
De maldade parece ser expert, o couvert foi servido de repente
Para provar que o melhor ainda está por vir, sem dividir, é meu.
O convite para o fim de semana com amigos foi despretensioso
E gostoso, mar e gente bonita, bendita hora em que não hesitei,
Aceitei para ver no que dava, não esperava que desse tão certo.
Tudo pronto e em ponto de bala, a sala lotada, é melhor sairmos
Em procissão, chave na mão e cadeiras de praia, cooler, cerveja
E petiscos, de mariscos a salame e queijo, beijo, só para depois.
Como esqueci os chinelos, fui buscá-los sem recusar companhia
E quem diria que seria justo aquela que causou ótima impressão,
Não sei quanto atrasamos, só depois notamos, os pés descalços.
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