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MERAS FORMALIDADES

  • Foto do escritor: Sérgio Sousa
    Sérgio Sousa
  • 5 de ago. de 2021
  • 1 min de leitura

Enquanto a maioria segue padrões cultuados pela sociedade, outros continuam com a essência imutável e incomparável do sentimento à flor da pele. Mais um texto de TDA 5, meu livro de poesias dedicado para a minha mãe.

Amores se desgastam, nãos bastam exercícios de contemplação,

O perdão saiu de moda, tudo roda por impulsão, ninguém sabe o

Porquê, dá para ver que saímos do curso, seguimos novo padrão

Comportamental, tentamos equilibrar voláteis vontades, falhamos.

Estamos no exato ponto onde mudamos ou penamos, apenas ter,

Não significa posse, é como tosse que se cura com xarope, goste

Ou relute, salute, a festa e os convidados só participam do brinde

Até a fatia do bolo, o resto, o diálogo terá que resolver, quero crer.

Somos miquinhos amestrados assoberbados pelo status e o perfil

Recém-configurados, encantados pela lua de mel, open bar, o lar,

Lugar que financiamos em trinta anos, iludidos pelo luxo e o fluxo

Ditado pelas redes sociais, os esponsais são eternos, mas, finitos.

Enquanto assisto este filme repetido, ela está atarefada no balcão,

Nem sabe da minha presença, não pensa que estarei ao seu lado,

Quer aprove ou descarte, qual é a parte que não entendeu, viveu,

Provou do meu beijo, mal sabe que me conquistou e que sou seu.

 
 
 

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