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MADALENA ARREPENDIDA

  • Foto do escritor: Sérgio Sousa
    Sérgio Sousa
  • 24 de mar. de 2022
  • 1 min de leitura

Quem nunca? Brigar e desculpar-se, dizer e alegar não querer ter dito. No final das contas, é só mais uma poesia de TDA 6, o sexto volume da coleção, esta é a 56.a a ser elaborada, faltam 44. Abraços

Depois das brigas, uma foto para selar as pazes, as fases

Parecem se multiplicar ao longo da espera, quem me dera

Tudo se resolvesse em um simples estalo, desaparecesse

Escoando pelo ralo e sobrassem apenas lembranças boas.

A pele ainda se arrepia instantaneamente, ninguém mente

Se confrontado com evidências, frequências tão ajustadas

Só geram ruídos na prática, quando a tática se prova certa,

Quem aperta, arranca a confissão, a submissão é o truque.

É bom que grude a cada novo encontro e que no confronto

Mostre-se destemida, arrependida só do tempo que perdeu

Defendendo um ponto de vista, passou tão feliz pela revista

Que nem aceitou recolocar as roupas espalhadas pelo chão.

Acredito que o perdão esteja em alta, na pauta dos amantes

De plantão, a solidão com os dias contados, dedos cruzados

Depois das pernas, desde os tempos das cavernas foi assim

E continuará a ser, prazer, Madalena arrependida descarada.

 
 
 

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