HORTO
- Sérgio Sousa
- 26 de set. de 2023
- 1 min de leitura
Memórias afetivas, novas perspectivas e trilhas sem fim...

O frescor do início da manhã contrasta com promessas de sol,
Um rol de afazeres permeia a caminhada, estrada esburacada
E caminho para o nada acabam remédio para o tédio, calmaria
Que invade os rincões interiores, nossos valores estão à prova.
Tem barro no lago empoeirado e os resistentes frequentadores
Teimam em não o abandonar maltratado, ilhado, morto, o horto
E todo entorno, sustentam o pacto de amizade, fidelidade, amor
Em sua melhor forma, norma que independe de leis, é natureza.
O ecossistema resiste como pode ou deixam, alguns se queixam
De braços cruzados, outros, estressados, descarregam as dores
Que carregam em corridas vigorosas, pernas musculosas e alma
Que definha em trilhas sinuosas, pedra grande, barreiras e mato.
Tudo vira pano de fundo quando ela chega silenciosa como pode
E não deixam os olhares e radares que mapeiam a região, estão
Certos quanto à riqueza, à beleza que transcende a estética, tem
Mensagens subliminares, milhares de inquietações me corroendo.
Comments