DE LUPICÍNIO A CARLITOS
- Sérgio Sousa
- 7 de jul. de 2023
- 1 min de leitura
Atualizado: 12 de jul. de 2023
A paixão por uma mulher não precisa de nada além de uma música triste e álcool para citar, de Lupicínio a Carlitos, num gole. Bora ler:

O olhar sério intimida sem perder a beleza, surpresa postar
Sem a costumeira leveza e alegria, poderia repensar, notar
O impacto que causa nos pobres mortais, mais obsessivos,
Compulsivos, loucos por conteúdo diário, hilário, ser assim.
A imagem possui um enorme poder de fascínio e, Lupicínio
Cantaria: “esses moços, pobres moços, ah, se soubessem
O que eu sei”, dei por mim e o pensamento já ia bem longe
Do razoável, o coração tão instável, amargurado e perdido.
Poesia, melodia, vazios e memórias, momentos e histórias
Vivos em páginas, traduzidos em livro, passando pelo crivo
De leitores exigentes e rumo ao sucesso, moroso processo
Ao qual, os poetas são submetidos, exauridos, sucumbindo.
Enquanto a única companhia é a rede social, melhor beber,
Não perder a inspiração, a melancolia, aproveitar a alegoria
De que não é só o palhaço que é triste como Carlitos, mitos
E mensagens, trolagens que fazemos de nós, sós, bêbados.
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