A POESIA QUE NÃO VIROU CANÇÃO
- Sérgio Sousa
- 23 de ago. de 2021
- 1 min de leitura
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A poesia não virou canção, não faz mal, ela é real e linda,
Brinda um novo tempo de paz, me refaz devagar, reparar
Leva tempo e consome energia, alegria que vale o preço,
Ofereço como libertação, retribuição aos ombros amigos.
Onde faltou adeus, sobrou perdão, nada disso foi em vão,
O coração tremeu, mas, passa bem, vem novo e já refeito
Do enorme susto, injusto ou inevitável, foi formidável estar
Novamente perto, aberto a retaliações e, até, indiferenças.
Cada qual com suas crenças e horizontes, há luzes, fontes
Para matarmos a sede, surgiu uma parede entre nós dois,
Ainda que só um trabalhe de pedreiro, escolha seu roteiro,
Que venham dias felizes, que fixem raízes e cresçam mais.
Não me sinto devedor e nem inferior a ninguém, bem além
Do aparente descaso, há um prazo necessário para zerar,
Esgotar cada lamento, curtir o vento sem lenço ou lágrima,
Vale a máxima de que o amor é música, com ou sem letra.
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